MAMOPLASTIA DE AUMENTO - Guilherme Ribeiro

MAMOPLASTIA DE AUMENTO

A Mamoplastia de aumento é o procedimento cirúrgico mais realizado no Brasil. A cirurgia tem como objetivo aumentar o volume das mamas pela inclusão de próteses de silicone, que possuem diversos tamanhos, formatos e texturas.

Indicações

A principal indicação é a hipomastia (mamas pequenas e sem queda). Além disso, mamas com má-formação, assimétricas ou com implantações diferentes (uma mama mais alta do que a outra) também podem se beneficiar da colocação da prótese de silicone.

A cirurgia

Ao longo das consultas pré-operatórias avaliamos o desejo e as necessidades da paciente, traçando assim um plano cirúrgico eficaz e seguro. Vale ressaltar que a escolha do implante de silicone “ideal” deve ser sempre individualizada e respeitar uma série de fatores que contribuem para uma mama harmônica e bela. Não devemos pensar somente em mililitros ou volume, mas também no formato e projeção das próteses, no tipo de corpo da paciente e nas suas expectativas. O uso da tecnologia de realidade virtual em nossa rotina nos guia em imagens computadorizadas com os diversos modelos e volumes de próteses.

A mamoplastia de aumento pode ser realizada com anestesia peridural e sedação, local com sedação ou ainda com anestesia geral, dependendo da escolha da equipe médica em conjunto com o paciente.

As incisões são discretas e podem ser realizadas em diferentes regiões do corpo, como:

  • Incisão inframamária: localizada no sulco infra-mamário, bastante discreta e disfarçada nesta dobra de pele natural.
  • Incisão periareolar: realizada na borda inferior da aréola, localizada na transição de cor entre o tecido areolar e a pele.
  • Incisão transaxilar: realizada na axila, sendo uma opção para a inclusão de próteses quando não se deseja ter uma cicatriz na região da mama, menos utilizada na atualidade.

Plano de inclusão das próteses

Outra dúvida frequente nos consultórios dos cirurgiões plásticos é em relação ao plano de inclusão das próteses de mama (por cima ou por baixo do músculo). Traçando um panorama histórico, podemos dizer que a tendência inicial era a inclusão das próteses abaixo do músculo. Isso ocorria, principalmente, devido aos elevados índices de contratura observados nos primeiros implantes, à tendência que tinham de “escorregar” sobre os tecidos devido aos revestimentos de baixa aderência, e à baixa qualidade dos exames de imagem usados para detectar o câncer de mama, o que tornava os implantes submusculares mais seguros para pacientes com esse histórico.

Com o passar dos anos as próteses evoluíram muito, sobretudo em relação aos índices de contratura, aderência aos tecidos e formatos anatômicos disponíveis. Além disso, os exames diagnósticos do câncer também tornaram viável e seguro o rastreamento das mamas com o uso de próteses em quaisquer planos.

Hoje, portanto, não existe uma resposta simples para todos os casos. A escolha do plano de inclusão é uma escolha do médico e do paciente, dependendo de aspectos como o tipo de prótese utilizada (em especial o tipo de revestimento da prótese), a técnica à qual o médico está mais familiarizado, o resultado estético pretendido, características pessoais como largura do tórax, espessura da pele, histórico familiar de câncer de mama, dentre outros.

Inovações em Cirurgia Plástica

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