A Mamoplastia de aumento é o procedimento cirúrgico mais realizado no Brasil. A cirurgia tem como objetivo aumentar o volume das mamas pela inclusão de próteses de silicone, que possuem diversos tamanhos, formatos e texturas.
Indicações
A principal indicação é a hipomastia (mamas pequenas e sem queda). Além disso, mamas com má-formação, assimétricas ou com implantações diferentes (uma mama mais alta do que a outra) também podem se beneficiar da colocação da prótese de silicone.
A cirurgia
Ao longo das consultas pré-operatórias avaliamos o desejo e as necessidades da paciente, traçando assim um plano cirúrgico eficaz e seguro. Vale ressaltar que a escolha do implante de silicone “ideal” deve ser sempre individualizada e respeitar uma série de fatores que contribuem para uma mama harmônica e bela. Não devemos pensar somente em mililitros ou volume, mas também no formato e projeção das próteses, no tipo de corpo da paciente e nas suas expectativas. O uso da tecnologia de realidade virtual em nossa rotina nos guia em imagens computadorizadas com os diversos modelos e volumes de próteses.
A mamoplastia de aumento pode ser realizada com anestesia peridural e sedação, local com sedação ou ainda com anestesia geral, dependendo da escolha da equipe médica em conjunto com o paciente.
As incisões são discretas e podem ser realizadas em diferentes regiões do corpo, como:
Plano de inclusão das próteses
Outra dúvida frequente nos consultórios dos cirurgiões plásticos é em relação ao plano de inclusão das próteses de mama (por cima ou por baixo do músculo). Traçando um panorama histórico, podemos dizer que a tendência inicial era a inclusão das próteses abaixo do músculo. Isso ocorria, principalmente, devido aos elevados índices de contratura observados nos primeiros implantes, à tendência que tinham de “escorregar” sobre os tecidos devido aos revestimentos de baixa aderência, e à baixa qualidade dos exames de imagem usados para detectar o câncer de mama, o que tornava os implantes submusculares mais seguros para pacientes com esse histórico.
Com o passar dos anos as próteses evoluíram muito, sobretudo em relação aos índices de contratura, aderência aos tecidos e formatos anatômicos disponíveis. Além disso, os exames diagnósticos do câncer também tornaram viável e seguro o rastreamento das mamas com o uso de próteses em quaisquer planos.
Hoje, portanto, não existe uma resposta simples para todos os casos. A escolha do plano de inclusão é uma escolha do médico e do paciente, dependendo de aspectos como o tipo de prótese utilizada (em especial o tipo de revestimento da prótese), a técnica à qual o médico está mais familiarizado, o resultado estético pretendido, características pessoais como largura do tórax, espessura da pele, histórico familiar de câncer de mama, dentre outros.